OBRIGADO!!!

O forte não é o que tem poder, o que tem riqueza material, mas o que compreende os seus irmãos, o que aguenta as incompreensões, o que defende os menos favorecidos... Forte é simplesmente cumprir com os deveres humanos !!!

QUERIDOS AMIGOS E VISITANTES, POR MOTIVOS DE FORÇA MAIOR, FORAM REMOVIDAS ALGUMAS POSTAGENS, GRATO A TODOS QUE COMPARTILHARAM COMIGO, ESPERO QUE COMPRIENDAM.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A VIDA DE QUEM PROTEGE A INFÂNCIA!


por Evandro Pelarin, Juiz da Infãncia em Fernandópolis-São Paulo, ele é um Magistrado, mas isto ocorre com Todo Brasileitro e em TODO o BRASIL com quem Luta por uma Infância Saúdavel…


Aos debates
Amigos. Isto não é um confessionário. Mas, como uma rede social de comunicação, em nome da confiança que muitos aqui depositam em nós, não posso deixar de expor minhas inquietações, minha incompreensão com algumas atitudes contra a minha pessoa, que vivi até agora, e que parecem não arrefecer; ao contrário, já rufam os tambores do que soa uma nova série de ataques, que começam sempre subliminares

Respondi a diversas acusações em órgãos superiores da justiça. Recebi algumas intimidações, até ameaças. Um Promotor de Justiça escreveu numa peça de acusação, enviada ao Procurador-Geral, que eu era um criminoso. Motivo? Ter mandando à prisão e, depois, a uma clínica de recuperação um jovem viciado, tomado pelo crack, recolhido nas (então) operações noturnas do toque de recolher. Outra vez me apontou como criminoso, por eu mandar a Santa Casa atender, imediatamente, uma idosa que agonizava no corredor do hospital. O CONANDA (Conselho Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente), de Brasília, denunciou-me na Corregedoria por eu autorizar jovens a trabalhar com carteira assinada e salário mínimo, escrevendo que eu promovia "o trabalho infantil e escravizante". Tive que me apresentar e argumentar, diante dos Ministros e Conselheiros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), para revidar uma acusação administrativa que poderia, assim como as criminais, também me custar o cargo, tendo o acusador escrito: "este juiz persegue crianças pobres e negras" com o seu "toque de recolher". Puseram uma foto minha com a suástica nazista logo abaixo e espalharam pela internet. Caluniaram-me de pedófilo, em blogs, sob a "suspeita" de que, se eu gostava tanto assim de crianças, só poderia ser por tal finalidade. Recentemente, um sujeito que se apresentou como "amigo", aqui no Facebook, tentou dissuadir-me de ir à Câmara Municipal denunciar a vergonha que é esta Avenida Expedicionários, bem como a inércia de outros poderes, para que eu não propusesse rigor no funcionamento de (alguns) estabelecimentos que estão se lixando para menores de 18 anos, para a paz pública; para tanto valeu-se de uma sutil mas direta intimidação, como se ele falasse em nome de "grandes industriais" e de "gente grande e vingativa". E há outras representações, recados etc que nem reproduzo para não lhes cansar.
Isso tudo trouxe, até agora, um custo pessoal, conjugal e familiar relativamente alto. Mas, nós tocamos em frente, e assim prosseguiremos, por várias razões. Uma delas é que eu simplesmente sinto náuseas e me contraria a condição de ser humano ter que me deparar, constantemente, com adolescentes e até crianças dominadas pelas drogas, muito em função da omissão de uma série de pessoas e órgãos e pela complacência do discurso das "liberdades", totalmente irresponsável e que, além de ficar "no verniz", escorre apenas saliva, sem uma gota de suor.
Agora, quando reiniciamos nossa jornada, com propostas claras, transparentes, baseadas em fatos, em documentos, provas documentais, teorias científicas e experiências que deram certo no mundo, a contradição iniciante que ouvimos vem escorada em achismos, sob o emblema de que a "sociedade" nos questiona.
Tal provocação, que aceitamos, nos levará a campo. Vamos percorrer a cidade, pelos clubes de serviços, pelas comunidades de bairro etc, para saber quem é a tal "sociedade" que nos questiona e quais são os interesses que ela defende.
Provocação aceita. Vamos aos debates. E esperamos encontrar substância "do outro lado" e que não fiquem na penumbra das entrelinhas: mostrem a face, como nós fazemos. Sem deixar de consignar que, por ordem pessoal minha, as polícias e o conselho tutelar devem cumprir as diligências que apelidamos de "toque de proteger". E se houver necessidade de responder por ela, mais outras tantas vezes, estarei pronto.
- Evandro Pelarin - http://www.facebook.com/#!/epelarin

ljalmeida@2013

Comentários
0 Comentários

0 comentários :

Postar um comentário

Grato pela sua visita.